Na seqüencia das oficinas do congresso, foi
tratado o tema imunizações. Que esse programa é um dos de maior êxito no
sistema de saúde é fato, mas que precisa de avanços também. Nos debates
apresentados na oficina ficou delineado alguns pontos que precisam ser
trabalhados pelos municípios.
Como em todos os demais debates fica o orgulho de
saber que Dourados tem uma rede muito ampla e bem montada, e ainda que tenhamos
dificuldades operacionais e de manutenção ela é muito bem estruturada se
comparada com a média das demais cidades de mesmo porte.
Com relação especifica ao programa nacional de
imunizações, foram exaltados os resultados até hoje obtidos, e os amplos
índices de cobertura vacinal, tendo sido citado os bons resultados de
campanhas. Falou-se da campanha de influenza, que consolidou uma boa segurança
e diminuição considerável de casos graves e óbitos, mas que até a data de 12 de
junho o índice nacional estava com mais de 79%.
Mais um ponto para Dourados que atingiu o índice, ainda dentro da
campanha.
Houve debato com conclusão consensual de que
apesar dos resultados positivos há bastante o que avançar, sobretudo na vacina
de adultos, e na manutenção de altos índices de cobertura durante todo o
programa infantil, como forma que sejam evitadas campanhas de segmento e
necessidade de campanhas especificas par grupos. É muito claro que a criança no
decorrer do protocolo vai deixando de comparecer para vacinação. Enquanto fase
de amamentação as coberturas são contundentes, e a manutenção dessa
característica é fundamental.
Há uma característica importante e muito bem
demonstrada, com relação a queda de cobertura da tríplice viral, e que tem
possibilitado aparecimento de casos isolados de coqueluche e sarampo, isso
precisa ser visto com empenho pelos municípios. Além disso a necessidade de que
haja uma estratégia de busca desse casos se faz prioritário, sendo que aqui
temos mais um ponto positivos para nossa cidade – As ações compartilhadas de
vigilância em saúde, possibilitam que possamos fazer essas buscas especificas.
O aprimoramento constante do programa e das
vacinas é um objetivo claramente demonstrado pelo Ministério da Saúde. Foi
anunciada a oficialização da introdução da pólio inativada, injetável, sendo
que as campanhas serão mantidas apenas com foco mobilizador, e busca de casos
que estejam desatualizados pelo programa oficial.
Em todo o contexto até então debatido, desde a
promoção e imunização, fica evidente que as atividades de vigilância devem ser
vistas como rotina, e ai as nossas ACVS mais uma vez apareceram com destaque de
aproximação e trabalho efetivo nesse sentido, coisa que pouquíssimos municípios
brasileiros consegue fazer.
Com relação a parte estrutural, a diretriz do
ministério, fala em melhor estruturação das redes de frio e das salas de
vacina; Foi anunciado que em breve estará aberta uma linha de projetos oficias
para essa finalidade. Dourados, mais uma vez está bem, pois apesar dos nossos
problemas, nos temos uma estrutura funcionando, poucos municípios o têm. Grande
parte depende de campanhas, ou de serviços centralizados.
Por fim a necessidade de ampliação do SI-PNI, e
da rede de informatização deve ser tratada pelos municípios como prioridade.
Para nossa cidade essa deve também ser uma prioridade, pois nisso precisamos de
fato avançar bastante. O sistema nacional busca se tornar uma plataforma
on-line e ligada ao cartão SUS, para ter um maior controle das carteiras de vacina, de forma que não se
vacine mais de uma vez a mesma criança; De que forma será feito, ainda não se
sabe, o compromisso ficou de que isso será tratado como prioridade.
Bem o acompanhamento das atividades, seguem, e o
próximo tema será tuberculose, e compromisso de gestão.
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