quinta-feira, 14 de junho de 2012

Imunizações, novidades propostas

Por Edu Marcondes


Na seqüencia das oficinas do congresso, foi tratado o tema imunizações. Que esse programa é um dos de maior êxito no sistema de saúde é fato, mas que precisa de avanços também. Nos debates apresentados na oficina ficou delineado alguns pontos que precisam ser trabalhados pelos municípios.

Como em todos os demais debates fica o orgulho de saber que Dourados tem uma rede muito ampla e bem montada, e ainda que tenhamos dificuldades operacionais e de manutenção ela é muito bem estruturada se comparada com a média das demais cidades de mesmo porte.

Com relação especifica ao programa nacional de imunizações, foram exaltados os resultados até hoje obtidos, e os amplos índices de cobertura vacinal, tendo sido citado os bons resultados de campanhas. Falou-se da campanha de influenza, que consolidou uma boa segurança e diminuição considerável de casos graves e óbitos, mas que até a data de 12 de junho o índice nacional estava com mais de 79%.  Mais um ponto para Dourados que atingiu o índice, ainda dentro da campanha.

Houve debato com conclusão consensual de que apesar dos resultados positivos há bastante o que avançar, sobretudo na vacina de adultos, e na manutenção de altos índices de cobertura durante todo o programa infantil, como forma que sejam evitadas campanhas de segmento e necessidade de campanhas especificas par grupos. É muito claro que a criança no decorrer do protocolo vai deixando de comparecer para vacinação. Enquanto fase de amamentação as coberturas são contundentes, e a manutenção dessa característica é fundamental.


Há uma característica importante e muito bem demonstrada, com relação a queda de cobertura da tríplice viral, e que tem possibilitado aparecimento de casos isolados de coqueluche e sarampo, isso precisa ser visto com empenho pelos municípios. Além disso a necessidade de que haja uma estratégia de busca desse casos se faz prioritário, sendo que aqui temos mais um ponto positivos para nossa cidade – As ações compartilhadas de vigilância em saúde, possibilitam que possamos fazer essas buscas especificas.


O aprimoramento constante do programa e das vacinas é um objetivo claramente demonstrado pelo Ministério da Saúde. Foi anunciada a oficialização da introdução da pólio inativada, injetável, sendo que as campanhas serão mantidas apenas com foco mobilizador, e busca de casos que estejam desatualizados pelo programa oficial.
 
Em todo o contexto até então debatido, desde a promoção e imunização, fica evidente que as atividades de vigilância devem ser vistas como rotina, e ai as nossas ACVS mais uma vez apareceram com destaque de aproximação e trabalho efetivo nesse sentido, coisa que pouquíssimos municípios brasileiros consegue fazer.
 
Com relação a parte estrutural, a diretriz do ministério, fala em melhor estruturação das redes de frio e das salas de vacina; Foi anunciado que em breve estará aberta uma linha de projetos oficias para essa finalidade. Dourados, mais uma vez está bem, pois apesar dos nossos problemas, nos temos uma estrutura funcionando, poucos municípios o têm. Grande parte depende de campanhas, ou de serviços centralizados.
 
Por fim a necessidade de ampliação do SI-PNI, e da rede de informatização deve ser tratada pelos municípios como prioridade. Para nossa cidade essa deve também ser uma prioridade, pois nisso precisamos de fato avançar bastante. O sistema nacional busca se tornar uma plataforma on-line e ligada ao cartão SUS, para ter um maior controle  das carteiras de vacina, de forma que não se vacine mais de uma vez a mesma criança; De que forma será feito, ainda não se sabe, o compromisso ficou de que isso será tratado como prioridade.
 
Bem o acompanhamento das atividades, seguem, e o próximo tema será tuberculose, e compromisso de gestão.

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