sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dengue a agitação do Inicio de 2013

Por Edu Marcondes




2012 foi um ano de grande atividade e correria, mas com grandes realizações, que chegou ao final com um sossego que me fazia crer em um 2013 navegado em águas calmas.  

Mas por falar em água é justamente dela que brota nosso agitador número 1 nesse inicio de ano, o Aedes aegypti o nosso popular mosquito da Dengue. O danado está acabando com nossa tranqüilidade e cada dia se torna uma ameaça mais presente e concreta.
 

Sempre tivemos a orientação doutrinária de que a infestação baixa evita epidemias, mas nesse ano estamos nos deparando com uma situação bem diferente. Apesar dos trabalhos de campo estarem demonstrando diariamente um infestação baixa, o número de casos não está regredindo.
 

O estado de Mato Grosso do Sul, vive uma grande epidemia, em todas suas regiões, e talvez pela primeira vez de forma conjugada. Até hoje víamos, um município ou região por vez, entrar em epidemia por vez. Mas todos de uma só vez como agora é inédito.
 

Nossa cidade, Dourados, está vindo a reboque dessa situação. Por Deus estamos no fim da fila, hoje somos o município 59, entre os 78 do estado em incidência de notificações, para 100 mil habitantes; E graças ao fato de ter terminado o ano de 2012, uma infestação baixíssima e com apenas 38 casos confirmados, os efeitos dessa epidemia estadual está bem mais retardada por aqui.
 

Nosso aumento de casos apesar de constante tem sido freado pela baixa infestação vetorial média que é hoje de 0,86%, portanto abaixo do 1% preconizados pelo Ministério da Saúde. E apesar de em alguns momentos nos sentirmos impotentes diante da epidemia, temos nos certificado que esse fator deixa a evolução mais lenta; É como um carro andando com o freio de mão puxado, por exemplo.
 

Isso tem possibilitado, até agora que as unidades de saúde tenham tido condições de tratar esses pacientes com calma e tranqüilidade. Quem anda pelas UBS, não vê tumultos ou grandes aglomerações de pessoas.
 

Conseqüência disso, é que diferente de outros municípios, não tivemos casos de agravamentos nem óbitos. E antes que eu cometa alguma leviandade que se registre o fato que eles podem ocorrer sim, pois não dependem exclusivamente do trabalho bem feito e da boa vontade dos profissionais de saúde, mas envolve também questões imunológicas individuais que são impossíveis de se prever.

 

O trabalho hoje é de, apesar de infortuito em alguns momentos, tentar manter a cidade com esse mesmo nível de infestação vetorial, para que se possa manter o mesmo padrão epidemiológico observado até aqui, ou seja; Casos ao alcance de um tratamento básico e sem maiores conseqüências.

 

Para tanto nunca é demais lembrar que toda a sociedade deve estar envolvida nisso. O mosquito é muito rápido e versátil, quanto se pensa que ele tem características urbanas o bicho faz um estrago nas áreas rurais, se considerar ele como rural, as conseqüências aparecem na cidade, e por ai vai. A única saída é cada um se cuidar para não tomar picada, e usar para isso todas as armas possíveis é válido.

 

Eliminar depósitos, não acumular ou descartar lixo de forma irregular, não deixar água parada, são sempre a melhor alternativa, agora se mesmo assim avistar um Aedes, não se pode ficar esperando; O uso de repelentes e venenos domésticos (sprays) pode ser usado, repelentes naturais também. A única coisa que não pode é tomar picada.
 

As equipes de campo do CCZ, através dos agentes de endemias, e da atenção básica, com os agentes comunitários de saúde, estão unidas em um trabalho fenomenal de prevenção e orientação da população nesse sentido. Seu trabalho deve ser sempre exaltado. Ninguém nota, mas eles trabalham sol a pino, dia a dia, e inclusive nos feriados, finais de semana e carnaval para o bem da população, para que Dourados continue como está, no fim da fila da Dengue de Mato Grosso do Sul.
 

Se a comunidade os ajudar poderemos chegar lá.

2012 o ano do Fim do Mundo...

Por Edu Marcondes

Aos meus amigos, colegas, companheiros de trabalho, e adversários. 2012 era para ter sido o fim do mundo, mas não foi, mais uma vez a humanidade de bem sobrepujou os pessimistas e as almas obscuras. O que era para ter sido o fim do mundo se mostrou um grande ano, com desafios, disputas, derrotas, mas principalmente de muitas conquistas; Tal qual deve ser a vida.
Desde que Jesus passou por aqui, sabemos que devemos aprender a conviver com todas as dificuldades sempre, esquecendo as coisas ruins e exaltando as boas; E sobretudo encarando tudo com muito amor e otimismo.
É isso que desejo a todos em 2013, agora sem a sina do fim do mundo, que possamos elevar sempre o amor a tudo que fazemos e fizermos. Que todos se desapeguem de tudo que não pudermos controlar e que possamos a cima de tudo estar com a dedicação máxima para conquistarmos novos momentos felizes, para nos mesmos, nossas família, e para as pessoas que dependem de nosso trabalho.
Aproveitem esse momento, como se sentirem melhores e que tenhamos todos um grandioso 2013.