quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PARA VETERINÁRIO, FEBRE DO NILO OCIDENTAL PODE CIRCULAR NO PAÍS

CFMV

A identificação do vírus da febre do Nilo Ocidental (WNV, na sigla em inglês) em 5 cavalos no Brasil, confirmada na segunda-feira (8) pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC-Fiocruz), pode ser um indício que mosquitos responsáveis por espalhar a doença já circulam no país, afirma o veterinário responsável pela pesquisa Alex Pauvolid-Corrêa.

Os equinos são hospedeiros finais do vírus, assim como os humanos, quando apresentam anticorpos contra o WNV.

“Sabe-se que a principal via de transmissão de WNV a hospedeiros vertebrados ocorre através de mosquitos. A evidência sorológica apontada na nossa pesquisa com cavalos sugere a presença de vetores infectados na região”, diz Pauvolid-Corrêa.

“O ciclo de transmissão de WNV na América do Sul, com a detecção de hospedeiros e vetores, ainda não está estabelecido”, explica o especialista. “Até o momento, não há relatos de infecção humana pelo vírus na América do Sul.”

Segundo o veterinário, a vigilância para detecção do vírus já existe desde 1999 na América Central e em alguns países da América do Sul, quando o micro-organismo foi identificado nos Estados Unidos.

Países como Colômbia e Venezuela já haviam apresentado evidências da passagem de ameaças no continente, mas o trabalho de identificação no Brasil só começou em 2006. “A circulação do vírus já vinha sendo considerada dada a dimensão continental do Brasil e pela presença do WNV e países que fazem fronteira com o nosso.”

Segundo o pesquisador, nenhum dos cavalos flagrados com anticorpos contra o vírus tinham sido levados ao exterior, fato que descarta a possibilidade da contaminação ter sido “importada”.

Pauvolid-Corrêa acredita que a principal forma de controlar a transmissão do vírus seja impedir a infecção de mais animais.

“O controle da população dos mosquitos vetores, a proteção individual dos animais contra a hematofagia [ato de se alimentar de sangue, típico dos insetos que espalham a doença] e a imunização dos hospedeiros são estratégias possíveis.”

Mesmo com as táticas de controle, para o veterinário, garantir a eliminação do vírus pode não ser simples. “Ciclos de transmissão em áreas silvestres como no Brasil são desafios muito grandes.”
Fonte: Ambiente Brasil

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O que plantamos, colhemos

por Paulo Coelho |categoria Todas
 
 
O pessimismo contagia.

O derrotismo contagia.

A desesperança contagia.

As pessoas que tem sensibilidade suficiente para enxergar auras (vibrações energéticas que envolvem os seres vivos), percebem que – antes da doença física penetrar no corpo, parte da energia vital é drenada pelo cérebro aflito e preocupado. Tudo aquilo que colocarmos no dia de hoje, nos será devolvido de alguma maneira – num ciclo muito semelhante aquele que vemos na natureza.

“O que plantamos, colhemos”, diziam nossas avós. Elas nunca escutaram palavras como ecologia. Mas nesta simples frase – “o que plantamos, colhemos” – está parte da sabedoria que o Universo nos ensina.

Cada momento de nossa realidade é diretamente influenciado pela nossa maneira de achar como uma “realidade” deve ser.