Fazer gestão de qualquer coisa que se imagine é
uma tarefa das mais difíceis da humanidade. Ter o controle de tudo que se faz
conhecer os limites e definir os pontos e quando avançar exige muita disciplina
e responsabilidade; E principalmente é muito chato! Isso vale tanto para a vida
pessoal, quanto para a vida profissional – publico ou privada.
Quem não exerce esse controle e essa gestão
fatalmente irá falir. Com essa clareza conceitual é que se inicia o desafio de
tentar contribuir com a gestão operacional da secretaria municipal de saúde de
Dourados-MS. Sabendo também que esse setor é o motor de qualquer secretaria. Se
ele para nada mais funciona.
A gestão operacional é constituída pelos núcleos que
fornecessem toda a estrutura de suporte para os demais departamentos da SEMS.
Almoxarifado central, Central de abastecimento farmacêutico – CAF,
Administrativo, Frota, Manutenção Predial, Informática e Recursos Humanos. Tem
o dever de organizar o suporte a todas as unidades, tendo claro, porém que isso
não exime de forma nenhuma a responsabilidade de cada chefe de unidade, acerca
da gestão local.
Uma vez estabelecida essa linha doutrinária de
gestão, se fez necessário de imediato tomar o controle efetivo sobre tudo que
ocorria no DGO. Criar uma ferramenta de gestão pública e transparente com todos
os dados de operacionalidade do SEMA, para dar subsídios de direcionamentos a
serem tomados. Foi criado então o que se denominou, relatório de gestão.
O relatório semanal de gestão foi constituído após
a tomada de algumas medidas gerenciais que possibilitaram o conhecimento e
controle dos fluxos de todos os componentes operacionais da secretaria. Nele
está contido e atualizado semanalmente todas as informações dos 8 segmentos de
gestão já descrito.
Essa ferramenta é divulgada semanalmente, após
análises técnicas dos gerentes de cada núcleo do DGO que vão conhecendo os
dados e a partir deles tomando decisões pontuais para as correções devidas.
Após a reunião semanal de departamento o DGO divulga o relatório de gestão aos
demais departamentos para que também conheçam a realidade operacional, e dentro
das limitações técnicas adotem medidas gerenciais internas.
Além disso, tudo o relatório com todas as informações
gerenciais necessárias traz principalmente ao secretário de saúde e ao gabinete
a possibilidade de definir e tomar decisões corretas sobre as políticas de
saúde a serem implantadas frente às possibilidades e limitações concretas da
secretaria.
Por fim é importante que essa ferramenta leve uma
mudança de comportamento gerencial do SUS no município, uma vez que se tratarão
as coisas do sistema baseado em dados efetivos e não subjetivos. Ademais ela é
apenas uma estratégia que deverá desencadear uma série de outras medidas, para
que se possa vislumbrar alguma melhoria efetiva do SUS em nosso município. E
isso depende de todas as estruturas envolvidas; Não só do operacional.
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