segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Gestão Operacional no SUS, um Grande Desafio

Por Edu Marcondes



Fazer gestão de qualquer coisa que se imagine é uma tarefa das mais difíceis da humanidade. Ter o controle de tudo que se faz conhecer os limites e definir os pontos e quando avançar exige muita disciplina e responsabilidade; E principalmente é muito chato! Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para a vida profissional – publico ou privada.

Quem não exerce esse controle e essa gestão fatalmente irá falir. Com essa clareza conceitual é que se inicia o desafio de tentar contribuir com a gestão operacional da secretaria municipal de saúde de Dourados-MS. Sabendo também que esse setor é o motor de qualquer secretaria. Se ele para nada mais funciona.

A gestão operacional é constituída pelos núcleos que fornecessem toda a estrutura de suporte para os demais departamentos da SEMS. Almoxarifado central, Central de abastecimento farmacêutico – CAF, Administrativo, Frota, Manutenção Predial, Informática e Recursos Humanos. Tem o dever de organizar o suporte a todas as unidades, tendo claro, porém que isso não exime de forma nenhuma a responsabilidade de cada chefe de unidade, acerca da gestão local.

Uma vez estabelecida essa linha doutrinária de gestão, se fez necessário de imediato tomar o controle efetivo sobre tudo que ocorria no DGO. Criar uma ferramenta de gestão pública e transparente com todos os dados de operacionalidade do SEMA, para dar subsídios de direcionamentos a serem tomados. Foi criado então o que se denominou, relatório de gestão.

O relatório semanal de gestão foi constituído após a tomada de algumas medidas gerenciais que possibilitaram o conhecimento e controle dos fluxos de todos os componentes operacionais da secretaria. Nele está contido e atualizado semanalmente todas as informações dos 8 segmentos de gestão já descrito.

Essa ferramenta é divulgada semanalmente, após análises técnicas dos gerentes de cada núcleo do DGO que vão conhecendo os dados e a partir deles tomando decisões pontuais para as correções devidas. Após a reunião semanal de departamento o DGO divulga o relatório de gestão aos demais departamentos para que também conheçam a realidade operacional, e dentro das limitações técnicas adotem medidas gerenciais internas.

Além disso, tudo o relatório com todas as informações gerenciais necessárias traz principalmente ao secretário de saúde e ao gabinete a possibilidade de definir e tomar decisões corretas sobre as políticas de saúde a serem implantadas frente às possibilidades e limitações concretas da secretaria.


Por fim é importante que essa ferramenta leve uma mudança de comportamento gerencial do SUS no município, uma vez que se tratarão as coisas do sistema baseado em dados efetivos e não subjetivos. Ademais ela é apenas uma estratégia que deverá desencadear uma série de outras medidas, para que se possa vislumbrar alguma melhoria efetiva do SUS em nosso município. E isso depende de todas as estruturas envolvidas; Não só do operacional.

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